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VANESSA FERNANDES

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Indenização da Samarco pode
garantir reativação de Ferrovia Bahia-Minas

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Ferrovia Bahia-Minas
IMAGEM DE INTERNET
SALA DE REDAÇÃO - Do G1
Segunda-feira, 06/92021, às 13h28min - VANESSA FERNANDES
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Assim como o acordo bilionário do governo de Minas Gerais com a Vale para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho (RMBH), a indenização pelo desastre semelhante causado anos antes pela Samarco, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (Central), também pode viabilizar importantes projetos e obras aguardados pelos mineiros por décadas.

Um deles diz respeito à reativação da Ferrovia Bahia-Minas, desativada em 1966, sob investimentos iniciais de ao menos R$ 3 bilhões. A demanda surgiu na Bahia, mas já chegou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e foi tema de audiência pública da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras na última terça-feira (31).

Criada em 1882, a ferrovia ligava o município de Araçuaí (Vale do Jequitinhonha) ao porto de Caravelas, no litoral sul da Bahia, e tinha uma extensão de aproximadamente 600 quilômetros. De acordo com o presidente da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras, deputado João Leite (PSDB), este é  apenas o início do pleito, que depende de decisão judicial acerca de um possível novo acordo com a Samarco e também da mobilização das lideranças mineiras e baianas.

“A reivindicação é pertinente. Alguns dizem que a indenização seria maior que a de Brumadinho, o que pode garantir os recursos tanto pela parte que compete a Minas quanto a Bahia”, comentou.  Um novo acordo judicial de indenização pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco está sendo negociado em âmbito federal junto às empresas controladoras Vale e BHP Billiton, e em vias de ser homologado. O valor pode chegar a R$ 100 bilhões.

O deputado ressaltou que os estudos sobre a reativação da Ferrovia Bahia-Minas foram contemplados no Plano Estratégico Ferroviário (PEF) do governo do Estado, elaborado pela Fundação Dom Cabral (FDC) e que, durante a audiência, a superintendente de Transporte Ferroviário da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Vânia Silveira de Pádua Cardoso, detalhou a parte do PEF que compete aos estudos de pré-viabilidade do projeto, apontando um potencial de cargas estimado já para 2025, de um milhão de toneladas úteis.
 

Se for reativada com o investimento inicial do poder público e depois com aportes da iniciativa privada, o estudo indica o crescimento desse potencial para 1,5 milhão de toneladas úteis em 2035 e de mais de 2 milhões até 2055, isso contando também com uma alteração no traçado original passando por Teixeira de Freitas (BA), aproveitando para potencializar o transporte de cargas que hoje trafega pela BR-101.

Essa capacidade inicial de carga, segundo Vânia Silveira, representa um ponto de partida, mas ainda é insuficiente para garantir a viabilidade econômica do trecho.

“O ideal é transformar esse estudo em um mais completo e específico, de viabilidade técnico-econômica. Seria preciso levantar in loco o que ainda existe, já que muitos imóveis foram comprados pelos municípios e boa parte da faixa de domínio doada e totalmente descaracterizada”, destacou a superintendente na audiência pública.
 

Os próximos passos para dar continuidade ao pleito, segundo João Leite, incluem a realização de novas audiências públicas, inclusive em território baiano, e a articulação em busca de apoio do governo estadual.

Neste sentido, ele destacou que estará hoje em Brasília com o governador Romeu Zema (Novo) e com o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, para o lançamento da Medida Provisória (MP) que ampara o governo a permitir a construção e a operação de ferrovias pelo processo de autorização, e tratará do assunto da Ferrovia Bahia-Minas. A reportagem procurou o governo do Estado para comentar o assunto, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.
 

Gabriel Gusmão lembra que todos foram convidados, mas o Poder Executivo Municipal não compareceu. “Infelizmente, a dúvida do início da reunião – de que forma o serviços iria continuar – se manteve até o final da reunião” – informa Gusmão. E, claro, sem um acordo com a Prefeitura, a concessionária do serviço público de transporte de passageiros não pode continuar operando após o vencimento do contrato.


“Ninguém tem alguma resposta. O Ministério Público afirmou que não possui legitimidade para agir antes do fim do contrato” – informou o vereador. Mas o parlamentar ressalta que não concorda com o posicionamento do Ministério Público, “por se tratar de matéria de grande relevância, de interesse coletivo, amplamente anunciado, cuja inércia pode provocar prejuízo inestimável à nossa cidade”. Gusmão informa que tentou agendar uma reunião “com o que se diz prefeito”, ainda para ontem. Segundo ele, a reunião serviria para Daniel Sucupira “explicar o que está acontecendo”.


Prosseguindo, diz: “Incrível a sua falta de capacidade para liderar e buscar soluções menos conflituosas e prejudiciais para a cidade.” “Incrível, também, o nível de politicagem a que chegou a nossa cidade. O nível de comprometimento das instituições com o povo de Teófilo Otôni está beirando a zero. Mas, enquanto eu tiver vida, continuarei batalhando pela máxima eficiência do Poder Público, bem como dos serviços prestados ao nosso povo. Vamos cobrar as respostas incansavelmente!”

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